Nota 17
O amor fica. Ele sempre fica.
Nós, às vezes, achamos que não amamos mais. E sim, acreditamos que deixamos de amar, de sentir falta, saudades e todos os clichês possíveis até esse alguém, ou melhor, o alguém voltar a você e te falar com timbre doce, com cheiro de saudade e olhar de socorro.
É burrice querer lutar contra as coisas que as mãos e a poesia não conseguem comportar. Já diz Carpinejar: “é burrice extrema!”.
E eu me considero inteligente o suficiente pra dizer que ainda amo com toda força e vulnerabilidade que há em mim.
E eu me considero inteligente o suficiente pra dizer que ainda amo com toda força e vulnerabilidade que há em mim.
Eu olho para mim mesma e para toda dor que o amor me causou e me coloco, poeticamente falando, contra a parede: “Pra que servimos nós, senão para o amor?”
Eu me fiz outro dia essa pergunta e escrevi sobre ela.
Nós não valeríamos para nada, senão para ser amor, para ser amar. Entende? É como se as minhas lágrimas estivessem dispostas a manchar meu caminho sempre que um amor absurdo me acometer. E digo isso sobre toda forma de amor.
Eu me fiz outro dia essa pergunta e escrevi sobre ela.
Nós não valeríamos para nada, senão para ser amor, para ser amar. Entende? É como se as minhas lágrimas estivessem dispostas a manchar meu caminho sempre que um amor absurdo me acometer. E digo isso sobre toda forma de amor.
Percebe o quão estou envolvida nesta prosa? Eu-lírico sendo a flor da estação.
Olha, eu confesso que até pensei, realmente, na hipótese de não-amar-mais. Engolir e versar meu amor. Só isso. Mas, eu não sou assim. Não sou, E sei disso a cada escrita, a cada vez que sou mais amor do que sangue nas veias.
Alguém me diz que estou errada? Eu estou?
Me pego nessa dialética sem fim.
Olha, eu confesso que até pensei, realmente, na hipótese de não-amar-mais. Engolir e versar meu amor. Só isso. Mas, eu não sou assim. Não sou, E sei disso a cada escrita, a cada vez que sou mais amor do que sangue nas veias.
Alguém me diz que estou errada? Eu estou?
Me pego nessa dialética sem fim.
Novamente, sou pega por Carpinejar dizendo-me que “o amor é egoísta demais para virar amizade”.
Ah, Carp, e eu descubro a cada instante que ele é grande demais pra virar fim.
Carol Souza, Voraz. 24/09/2013.
Nenhum comentário:
Postar um comentário