quinta-feira, 22 de maio de 2014

Parece que a vida vai ser sempre assim. Você acha que as coisas irão melhorar porque coisas boas começam acontecer com você. Mas não espera que venha algo pior pra te derrubar. E é assim que me sinto. Derrubada. Derrotada. Acabada. Destruída. 
Toda a fé que depositei na felicidade nesses últimos meses, acabam de escorrer de mim, junto com as lágrimas que molham minha camisa velha. 
Queria estar em casa, queria ter me despedido, ter dado um último beijo no teu focinho gelado, ter te abraçado e beijado até você reclamar. Mas como vai ser agora, hein? Quem vai passar horas dormindo comigo no sofá? Quem vai sujar a casa? Quem vai fazer companhia pra mãe enquanto eu não posso fazê-lo? Quem vai roubar comida da mesa e sair correndo? Quem vai me trazer o conforto, a alegria, a companhia que só você me dava? Você não é uma pessoa, não fala, nem nada disso, mas me proporcionava sentimentos que ninguém mais conseguia. Sempre tão fiel! Em todas as minhas noites sem sono eu tinha você, meu companheiro, e agora é a tua falta que as causa. É tão difícil acreditar na verdade. O que faço? Preciso da tua pata na minha cara, dos teus arranhões, do teu sono infinito, da tua diversão, da tua preguiça, preciso da tua mistura de gato com galinha, com macaco e todo esse ser lindo que tu é. Preciso de você, mas você nunca mais estará aqui e é isso que me destrói! 

{Vanessa Cristina Martins}

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