terça-feira, 20 de novembro de 2018

Me lapidar aos poucos
Mas fugir dos moldes
Ser como a lua tímida atrás das nuvens
Mas mesmo assim manter o brilho próprio

Por tempos me mantive na sombra
Danificando o meu próprio lar
Sangrando em meio ao sal das lágrimas
E o gosto amargo do vinho
Mas agora o gosto amargo é contemplativo

As cicatrizes são tão eternas quanto a força que possuo aqui dentro
O sol tá batendo na janela e aquecendo o dia lá fora
Com licença dor, não te vivo mais
Me deixa passar medo, eu não te reconheço mais
O dia tá lindo e eu vou lá fora viver
Eu me mereço mais

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