quinta-feira, 13 de março de 2014

embriaguez mental;
não tem carro
nem volante
só uma vítima fatal.
...

quem morreu foi o coração
congelado
na combustão
do fogo que arde
e explode amor
no horizonte
dessa imensidão.

eu já não sei se é infinito
se é feio;
ou se é bonito
ter amor pra dar
e tão sozinho
não ter a quem sussurrar:

"que seja qualquer coisa
além da poesia
constante
na inconstância
dessa bebida
que não termina."

eis uma vítima fatal
dessa minha doce
embriaguez mental:
alguém devolve meu coração?

{Selator}

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