Colchões seriam amarrados com força aos seus caminhões, corpos jamais atravessariam para-brisas. A Lua apareceria sobre o mar escuro como vinho e entregaria bebês apenas a donzelas e músicos que tivessem rezado bastante e com fé. Garotas perdidas não precisariam de bússolas, nem de mapas. Elas encontrariam caminhos de biscoitos de gengibre para guiá-las para fora da floresta e de volta para casa.
Elas jamais dormiriam em caixas prateadas com lençóis de veludo branco, não até se tornarem vovós enrugadas como papel e estivessem prontas para a viagem.
{Garotas de Vidro}
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