quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Sou uma verdadeira “metamorfose ambulante” como diz a música de Raul Seixas. As mudanças em mim acontecem gradativamente e geralmente me causam consequências grandes e irremediáveis. Não consigo colocar a culpa de minhas mudanças na vida ou no que ela me oferece, não sou assim. Esse lance de jogar a culpa pra vida de tudo o que acontece com a gente é coisa de quem tem medo do que faz. E eu não sou assim. Sei muito bem o que faço e deixo de fazer, penso antes de tomar umas decisões e em alguns casos ajo sem pensar. Eu sou responsável pelo o que cativo, pelos meus atos e também, por minhas mudanças. Se eu quero me tornar uma pessoas mais simpática, eu posso fazer isso. Se quero me tornar uma pessoa menos amável, também posso fazer isso. Tudo depende dos nossos desejos, das nossas necessidades. Tudo bem que em alguns casos, raramente mesmo, a gente muda sem perceber. Mas, é como eu disse, raramente isso acontece. Se você quer mudar pra melhor, pra pior ou seja lá pra quê for, você tem que se conhecer profundamente. E quando falo assim, não me refiro a conhecer o exterior, nem ao interior superficial. Tem que se conhecer por inteiro. Porque mudanças requerem atenção e tem que ser por completas, senão não terão resultados. Não gosto de meio termo, ou mudo por completo ou continuo na mesmice, as pessoas mudam para agradar as outras pessoas, ou mudam por medo de serem julgadas, hoje em dia a sociedade está assim, banalizada. Pessoas deixam de ser o que são para agradar as outras e no final de tudo acabam sozinhas. Mudanças são frágeis e não precisamos ser tão radicais. Quer dizer, isso cabe a cada um. Mas, todo cuidado é pouco quando se trata de algo que vai com você por toda a vida.

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